O bebê-surpresa

Esta é uma atualização especial. Como eu escrevi no 1º post, criei este blog para descrever nossa experiência com “meu filho Lucas”. Abaixo está a experiência da Kell, uma grande amiga que nos apoiou bastante, juntamente com a galera do Marketing (Unimed).

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Olá pessoas. Me chamo Rakell, sou uma amiga do casal (e agora do Lucas, ele só precisa ir com a minha cara!) e queria usar esse post para homenageá-los de alguma forma, e a escrita é a minha forma preferida; depois de vídeos no You Tube, claro.

Conheci a Renata através do meu trabalho e o Rapha através dela (lógica é tudo nessa vida) e por fim, conheci o Lucas através deles (ok, chega de lógica). Sentimentos como empatia e admiração foram instantâneos ao conhecê-la. Senti que aqui (ou ali, em qualquer lugar) poderia contar com a atenção e carinho dela, principalmente no meu começo na empresa.
Fomos cúmplices em algumas “empreitadas criativas” no trabalho e taxadas até de espíritos-de-porco por alguns. Nascia então uma amizade, sincera e simples.

Mas não pretendo aqui falar de nós. Pretendo falar de como o bebê-surpresa entrou em nossas vidas (aqui eu falo pela Mocidade Unida do Marketing) e como eu pude ver a transformação dessa moça inquieta em uma mãe dedicada.

O Lucas nos foi apresentado de uma forma muito peculiar, tipo: “galera, vou ser mamãe.” Assim mesmo, simples, direto e chocante. Tão chocante que eu senti meu coração parar por alguns milésimos de segundo; sabe o que é não conseguir pronunciar nem um PARABÉNS?!
Rompendo todos os padrões de educação e cordialidade, eu me calei e pensei por um instante: Grávida? Como assim? Será que eu faltei as aulas de biologia?

Mas era isso mesmo, uma pessoinha estava ali há 5 meses e se chamaria Lucas (apenas mais um parênteses; o período de gestação dela e o nome foram informados 1 dia após ela nos contar da sua gravidez). Muita informação, não é mesmo?

Após essa overdose de novidades, os dias foram se passando, sua barriga crescendo e o nosso dia-a-dia foi repleto de cuidados não tão especiais assim (Dona Isolina, permita-me dizer que alguns BicMac’s e Whoopers Duplos não fazem tão mal assim, ora bolas). As conversas na hora do café agora se baseariam em ultrassons e enxoval, sonhos e planos e toda a beleza que esse momento traz para a vida de todos, inclusive a minha.

Falando de algo pessoal; em minha família, os bebês são muitos, mas dispersos (difícil explicar isso). O fato é que nunca estive ao lado de alguém próximo e “grávido” ao mesmo tempo, no dia-a-dia. Viver e sentir isso junto a ela proporcionou essa experiência e isso eu vou guardar para sempre. Saber o que é um sutiã de amamentação foi uma grande descoberta em minha vida, tal qual o Bluetooth.

A gestação da Rê preencheu nossos dias de alegria, emoção e ansiedade. E admito que eu, avessa a toda vocação maternal, me imaginei em muitos momentos grávida, gorda, estrebuchada e desengonçada. Não foi uma visão muito romântica devido ao alto teor de sarcasmo que esses pensamentos possuem, mas admito ter sido desperta para isso, através da gravidez dela.

Rê, Rapha e Lucas. Minha homenagem é assim, singela, alegre (como a vida deve ser) e repleta de muita satisfação, em ver uma família tão linda e admirável, aparecer no mundo. Mundo que eu vivo, muito mais feliz!